sexta-feira, 25 de maio de 2007

Geração do Desbunde

Sou da geração do desbunde, vivemos intensamente as emoções mais ridículas; rodinha de violões, garrafas de vinho, lágrimas pra todos os lados, de risos ou de prantos. Até somos capazes de ficarmos calados, mas pra aguentar essa monotonia, a gente teve que zoar, fazer barulho, beber, chorar.Vivemos calados, ou de grandes conversas que atravessam madrugadas e determinam quem seremos num futuro próximo.Instável é nossa principal característica, acordamos brigando, passamos a tarde rindo e nos deitamos em meio a lágrimas. Quem sabe esse não seja o nosso carma, sacudir esse mundo imundo, cheio de sentimentos falsos, pessoas alienadas e ideais desnorteados, quem sabe é chegada a hora de sairmos de traz das cortinas. Existem momentos em que somos obrigados a arriscar, entrega total, para assim conseguirmos o que queremos, amar é um ato de fé, infelizmente , nem sempre correspondido.